A RENTABILIDADE NO MERCADO IMOBILIÁRIO

Dentre todas as expectativas e prospectivas traçadas para 2012, a econômica é, sem sombra de dúvida, uma das que mais preocupa o cenário mundial. Com a crise e a eminente recessão no continente europeu, a estabilidade econômica das grandes potências sofreu, de maneira geral, um abalo de grandes proporções.

Apesar de não passar ileso por essa turbulência mundial, o Brasil segue forte como a nova sexta maior economia do mundo – podendo ultrapassar a França em 2015, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para ele, o crescimento econômico nacional nos próximos anos deve ser, em média, de 4% a 4,5%, enquanto o europeu não deve ultrapassar a média de 2%.

Dentre os setores considerados catalisadores da ascensão nacional, a construção civil tem grande destaque. Com um crescimento estimado em mais de 4,8% em 2011, a expectativa para 2012 é ainda maior. Alavancado pelo boom imobiliário que deve continuar a permear o país nos próximos anos, o setor atrai não só clientes e profissionais, mas também investidores.

Muitos são os fatores que impulsionam a construção civil e um dos grandes destaques é a rentabilidade do setor. A valorização imobiliária garante um alto nível de interesse, popular e empresarial, nos diversos tipos de empreendimentos – residenciais, mixed-use, comerciais, etc.

Prova disso é a expectativa de venda de imóveis em 2012, que prospecta um crescimento de 10%. Grande parte da demanda deve ser voltada para dois tipos distintos de empreendimentos: os de uso misto, ou seja, que integram uso comercial e residencial; e aqueles com serviços completos – como lavanderias, academia com instrutores, berçários e área de lazer.

Ainda que muito diferente, esses dois tipos de empreendimentos se consolidam por serem, ambos, um reflexo da vida moderna e da sociedade contemporânea. A facilidade de se trabalhar próximo ao serviço ou de possuir uma completa opção de serviços na porta de casa é necessária no contexto das grandes cidades, onde dentre outros problemas, se destaca o de locomoção.

O crédito imobiliário é um dos fatores que incentiva a contínua ascensão do setor – e a previsão é que ele continue em 2012. Consolidados, os bancos brasileiros ainda têm plenas condições de oferecer a opção de financiamento, apesar da crise européia. Com essa facilidade de pagamento parcelado, adquirir um imóvel próprio torna-se uma questão de planejamento prévio.

Outro fator de incentivo ao crescimento do setor de construção civil são os eventos de grande porte previstos no cenário nacional para os próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas, em 2016. Mundialmente visados, eles estimulam os investimentos, não só nacionais, como estrangeiros.

A previsão é que o setor de construção civil cresça entre 7% e 10% no ano de 2012: o que significa que ele irá impulsionar, também, a criação de empregos diretos e indiretos – tornando-o, se não a maior, uma das grandes alavancas econômicas nacionais nos próximos quatro anos.

* Rodrigo Meirelles é diretor Comercial da EBM Incorporações

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